No dia 4 de março, recebi uma das melhores notícias da minha vida: fui aceita para cursar Pós-Graduação em Harvard. Essa é uma oportunidade de ajudar a construir algo que acredito muito: um mundo onde cada pessoa possa florescer, independentemente de sua origem ou nacionalidade.
Infelizmente, os custos para isso são muito altos e, hoje, a conta não fecha. Para garantir minha vaga, preciso provar que tenho o suficiente para cobrir os custos do meu primeiro ano de estudo.
Você me ajudaria a realizar esse sonho?
Área de Pesquisa
Minha paixão é usar o poder transformador do design para preencher lacunas sociais e otimizar serviços públicos.
No meu mestrado, me proponho a responder à seguinte pergunta: Como a junção de design e tecnologia avançada (em particular inteligência artificial) pode criar ambientes mais acolhedores para imigrantes e refugiados?
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Histórico social
2022
Co-liderança em auditoria de acessibilidade em um produto financeiro
2018
Liderança de design em uma campanha ativista bem-sucedida para Deputada Federal (+249 mil votos)
2016
Design de plataforma online para uma campanha colaborativa para prefeito (+1,2 milhão de votos)
2015
Co-direção de documentário sobre aborto no Brasil
Outros
Ativista
Designer voluntária na COP 23
Membro do Centro Acadêmico do Instituto de Artes (CAIA), Unicamp
Membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Unicamp
Representante Discente do Insitituto de Artes, Unicamp
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Um mundo mais acolhedor: Por que quero estudar isso?
Do Japão ao Brasil
A historia da minha família começa com a migração do meu avô, saindo da Kagoshima (Japão) para o Brasil devido às consequência das Segunda Guerra Mundial. Ao chegar no Brasil, ele foi submetido a condições semelhantes a escravidão. Sua história de resistência e busca por direitos me inspira a pensar o poder do design como ferramenta social.
A vida no Brasil
Atualmente, o Brasil lidera o ranking de homicídios em números absolutos, se posiciona em quinto em feminicídio e quarto em desemprego global. Essas condições motivaram minhas irmãs a buscarem melhores condições de vida no exterior, onde enfrentam xenofobia.
Testemunhar os efeitos nefastos de uma sociedade desigual despertou minha vontade de transformar a realidade.
Educação no Brasil
Apenas ~18% da população brasileira tem acesso ao ensino superior. Meu pai, o primeiro da sua família a ir para a faculdade, abriu um precedente que eu estava determinada a seguir.
A ascensão social dos meus pais me deu as bases para conseguir uma vaga na UNICAMP, onde me envolvi ativamente na luta por uma educação pública de qualidade, lutando por contratação de professores, moradia estudantil e cotas.
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O desafio chamado dinheiro
Ser aceita em Harvard é um privilégio imenso. Por isso, quero usar essa oportunidade para entender como ajudar pessoas imigrantes e refugiadas a se sentirem acolhidas.
Para concretizar esse sonho, preciso superar um desafio financeiro: como estudante internacional, preciso comprovar a posse de $92,470 (mais de R$ 460.000) para cobrir as despesas do meu primeiro ano, com um prazo limite de 1º de maio. Estou tentando arrecadar esse montante das mais diversas formas: financiamento coletivo, busca de patrocinadores e bolsas de pesquisa.
Compartilho minha história com o coração cheio de esperança e a profunda convicção de que a educação é a chave para um futuro melhor, não apenas para mim, mas para todos nós.
Cada doação, por menor que seja, fará uma diferença enorme. Compartilhar minha história, contar a um amigo, me conectar com outras pessoas – tudo isso contribui.
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